Quando a primavera chega ao Pinhal do Rei, uma miríade de flores, resquícios de uma vegetação nativa que sobreviveu à implantação da mata, desperta do seu longo sono. Ao longo dos aceiros e arrifes, nas margens dos talhões arborizados ou naqueles que foram recentemente cortados, as urzes e as papilas, as abróteas e o rosmaninho enchem de vida e de cor a paisagem do Pinhal.
Com elas vêm insetos e aves e, apenas desta vez, com elas virá também a esperança. Porque nem o fogo consegue domar a mais singela das flores. Não há melhor símbolo para provar que o Pinhal continua vivo.
A lista, aqui devida, chegará um destes dias. Até lá, as ficam as imagens de algumas flores do Pinhal do Rei.
Texto: CF. Fotografia: CF, FD, RM, PS