Localização: talhão 144 (39° 49.060’N · 8° 59.478’W)

Mesas: 7

Água: não controlada

O Samouco, assim denominado graças à abundância das árvores com este nome no local, é um pequeno parque de merendas com 7 mesas e um ponto de água.

 

A abundância e porte que aqui atingem os samoucos (faias-das-ilhas ou faias-da-terra), Myrica faya Aiton, estarão relacionados, certamente, com a grande disponibilidade de água à superfície. Tratando-se, geralmente, de uma espécie arbustiva, vários dos exemplares aqui presentes apresentam um porte arbóreo digno de registo.

A Fonte do Samouco

A fonte do Samouco terá sido profundamente alterada e apresenta uma estrutura única em todo o Pinhal do Rei. Uma série de tanques circulares sucessivos vão represando e canalizando a água ao longo de alguns metros. Tudo indica que a fonte original não fosse no local em que hoje a encontramos. A deslocalização da fonte terá implicado a canalização da água desde a sua origem (que será, provavelmente, alguns metros a sul).

Fonte do Samouco

O trilho de acesso ao Samouco continua por cerca de 750 metros para lá do parque de merendas, para oeste, até à Praia do Samouco.

A Fonte das Canas

Localização: talhão 144 (39° 48.859’N · 8° 59.582’W)

Água: sem informação

Cerca de 400 metros a sul do Parque de Merendas do Samouco, ainda no talhão 144, uma outra nascente,  resulta numa paisagem viçosa e, mais uma vez, as árvores no local apresentam um desenvolvimento considerável. A água desta nascente está aproveitada numa fonte muito rudimentar e percorre algumas dezenas de metros antes de se infiltrar nas areias do Pinhal.

O local é bastante aprazível e, para quem o conhece, facilmente acessível. Assim se compreende que alguém ali tenha construído uma mesa clandestina que, convenhamos, em nada contribui para o embelezamento do local.

A meio caminho entre a Fonte do Samouco e a Fonte das Canas, terá havido, em tempos, uma outra fonte (dos Morangos), conforme indicado nalguns mapas mais antigos. Efetivamente, no local é notória a existência de água superficial e, uma vez mais, uma reveladora exuberância da vegetação.